sábado, 30 de abril de 2011

Eu já rezei pra São Jorge, pro Mengo ser campeão!

É meu povo! Amanhã é dia de decisão. E eu aqui não quero dar mais armas ao adversário, aumentando as provocações que já fiz durante toda a semana. Agora, o momento é de humildade. Então fica um post rápido, pedindo pra São Jorge e São Judas Tadeu ajudarem o Mengão a trazer mais um caneco pra imensa Sala de Troféus da Gávea!

O samba é de Wilson Batista, e cantando tem o Mestre Júnior e o grande Diogo Nogueira. Aproveitem a letra!


Samba Rubro-Negro

Flamengo joga amanhã, eu vou pra lá.
Vai ha ver mais um baile no Maracanã.
O mais querido, tem Zico, Adílio e Adão,
Eu já rezei pra São Jorge, pro Mengo ser campeão!
O mais querido é o clube do meu coração,
Eu já rezei pra São Jorge, pro mengo ser campeão!
Pode chover, pode o Sol me queimar, eu vou pra ver charanga do Jorge tocar.
Flamengo, Flamengo,
Tua glória é lutar,
Quando o Mengo perde eu não quero almoçar, eu não quero jantar.

Um-dois

1. Gênio

Ainda fico em dúvida se o jogo foi Real Madrid 0 x 2 Barcelona, ou se foi Real Madrid 0 x 2 Messi. Porém, o que é inquestionável é a genialidade de Lionel. É chato admitir que um argentino é o melhor do mundo, mas fico satisfeito em ter a oportunidade de ver um dos grandes jogadores da história do futebol mundial desfilando seu bom futebol. Futebol brilhante, inteligente e objetivo, discrição e humildade fora dos campos. Fica a lição pro pop star Cristiano Ronaldo.


2. Mau perdedor

É indiscutível a qualidade do técnico José Mourinho. Mas o que ele fez após a derrota para o Barcelona foi patético. Expulsão, apoio aos lances violentos de seu time, e opiniões nada agradáveis. Desnecessários e infundados, seus comentários poderiam ter ficados para ele mesmo. Seria bom pra ele, seria bom pros nossos ouvidos, seria bom pro futebol. Mourinho, indubitavelmente, sabe muito de futebol. O que ele ainda não aprendeu é que para ser um grande vencedor é preciso saber perder...


3. Willians, o Messi do Bonde sem Freio

Apesar do título da mensagem e da brincadeira, tenho que admitir, talvez o Willians não repita o gol feito contra o Horizonte durante todo o restante de sua carreira. Mas o lance foi muito bonito, e deixa uma esperança de que o Maior Roubador de Bolas do Futebol Brasileiro tenha melhorado o seu lado técnico.




4. Princesa Kate

Calma, meu povo! Não vou comentar o casamento mais badalado do ano. Até porque, isso já encheu o saco, né?! Quero dar ênfase a um fato que muita gente se esqueceu de comentar. Somente nessa sexta-feira, a princesa Kate Middleton, agora também Duquesa de Cambridge, ganhou mais títulos que o Vasco em oito anos! E, convenhamos, dá pra ver na foto que ela também é bem mais interessante que o time luso-brasileiro.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bastilha Inexpugnável

Acabou que me enrolei e deixei pra quinta-feira um post que queria ter feito na segunda. Mas sem problemas, meu povo! Afinal, o "FlaxFlu" é atemporal!

Ao lembrar da partida emocionante, também lembro do quase infarto que tive e ainda fico perdido e não sei por onde começar. Então, vou seguir as ordens lógicas de "início, meio e fim".

O jogo até estava marcado pro domingo, mas o clássico, pelo menos pra mim, não começou às 16:00h com o apito do árbitro. Começou bem antes, na quarta-feira. No dia em questão, o Flamengo, revestido de soberba e prepotência, conseguiu a proeza de empatar com o "grande" time do Horizonte (e ontem fez o "dever de casa", fora de casa e direitinho, mas isso é assunto pra outro post), e o Fluminense, com garra e humildade, conseguiu sua quase impossível classificação para as oitavas na Libertadores.

E de quinta-feira até domingo, não queria saber de futebol. Seja pela irritação com a atuação pífia contra o time cearense, seja por estar em pleno feriado, longe de tudo, e querendo me ausentar ao máximo de qualquer tipo de informação. 

Eis que então chega enfim o dia. Domingo de sol, Maracanã lotado, Flamengo favorito. Não não, não enlouqueci. Na verdade, a descrição só faz parte de um lugar comum ao "FlaxFlu", que não se concretizou nesse dia. Corrigindo: Domingo chuvoso, Engenhão nem tão cheio, e Fluminense favorito. Uma tentação pra esse torcedor fanático aqui ficar em casa, deitado no sofá, ainda mais depois de ter voltado de viagem. E para confirmar minha doce ilusão de que seria melhor ficar em casa, desfalque minutos antes do clássico. Apesar de não estar jogando bem, o Gaúcho sempre faz falta. Cheguei a soltar a célebre frase: "Ainda bem que tô em casa".

Mas o jogo começa, e mais um desfalque. Léo Moura sai machucado. "Pronto, agora sem o Léo? F...". Ai me vem a história da luz, melhor dizendo, da falta dela. E o tempo passa e nada de jogo. Chega a chuva, mas não chega a luz. Um curto reinício, só pra mostrar como o árbitro já não iria atuar bem durante a partida. Depois de mais alguns minutos, finalmente, a bola volta a rolar. E não duro muito: gol do Fluminense. Impedido? Sim. Mas do que seria o futebol sem os erros de arbitragem? Felizmente ou não, faz parte, é uma simples questão sobre de que lado você está.

E não é que o Manto vestiu direitinho nele...
E o primeiro tempo assim foi. Confirmando meu engano de que estar em casa seria melhor.

Vem o segundo tempo, e com ele a emoção. E com emoção mesmo, afinal, conseguiu me tirar da preguiça que me assolava no sofá e quase me colocar em frente à televisão, quase de pé. Do ser calado e aparentemente sem vida do primeiro tempo, o gol do Thiago Neves me fez voltar ao torcedor que sou. Nervosismo, reclamações, xingamentos, instruções, e tudo em voz alta. Era o sinal de que o jogo tinha mudado, e que eu estava errado sobre ter ficado em casa...

E até chegar a cobrança de pênaltis, o velho clichê dos jogos decisivos para um torcedor fanático.

Nas penalidades, o sentimento de que, depois de tudo que tinha acontecido no jogo, não tinha como a vitória escapar. E não foi diferente. Vitória nos pênaltis, suada, batalhada. Com cara de Flamengo.

Ainda não sei como fui tolo de achar que daria errado. As circunstâncias perfeitas para o Flamengo mostrar sua essência estavam presentes: não era o favorito, estava desfalcado, e o adversário era favorito. Tinha gente dando até como certa a vitória tricolor. Mas como já dizia o tricolor Nelson Rodrigues, há de chegar o dia em que o Flamengo jogará sem jogadores,  sem técnicos, "bastará a camisa, aberta ao arco". 

Domingo o Flamengo demonstrou mais uma vez a força de sua camisa. Contra a soberba e a prepotência tricolor, sobrepôs-se a humildade e a vontade da camisa rubro-negra. Dando a cada torcedor que veste esse Manto o orgulho de ser Rubro-Negro.

Fui tolo no domingo passado, mas pro próximo eu prefiro deixar a tolice em casa, sozinha. O ingresso já tá garantido...

domingo, 10 de abril de 2011

Um-dois

Novamente o Futebol nos trouxe gestos nobres nesse fim-de-semana. Inúmeras partidas fizeram homenagens às vítimas do estarrecedor crime em Realengo.


O Vasco fez sua homenagem ontem. Hoje, Flamengo e Botafogo tiveram um minuto de silêncio emocionante no Engenhão. Sinceramente, nunca vi um silêncio tão respeitado quanto o que aconteceu antes do início do clássico. Em São Paulo, o Corinthians jogou com o nome das vítimas nas camisas.

A Presidente Paty também fez sua parte. Na última quinta-feira, foi ao hospital dar uma camisa do Mengão de presente ao menino Alan, de 12 anos, uma das vítimas não fatais do atentado.

O Futebol, pelo menos aqui no Brasil, é muito mais do que apenas um esporte. É um meio pelo qual busca-se propagar o bem, transmitir felicidade, e ajudar a nos confortar nesses momentos difíceis.

Volta com Vitória

Aproveitei as lições do professor Luxa e dei um tempo pra fazer um treinamento fora do agito diário. O Mengão Sem Freio Que Cala o Seu Amor foi nessa semana pra Atibaia e esse Flameguista Ululante que vos fala resolveu botar o blog em stand by pra poder se reorganizar.

O Bonde voltou a passar o rodo.
E como não poderia ser diferente, a massa clama pelo retorno. Claro que, no meu caso, obviamente não existe massa alguma querendo que eu volte a escrever, mas a Magnética já não aguentava mais ficar sem ver jogo do Mais Querido do Brasil. Eu não aguentava. Não ter jogo no meio de semana é muito chato. É muito sem graça ficar secando a arcorizada, mesmo que ela nos dê motivos pra rir, não curto muito. E como o Mengão Doutrinador de Times Pequenos ensinou ao time dos chorões como se joga o bom futebol, tive que vir aqui fazer meus comentários.

E já vou avisando, pra depois a arcorizada invejosa não reclamar, hoje eu tô aquele Rubro-Negro CHATO! Quase perdendo a racionalidade que gosto de usar quando o assunto é futebol.

E tenho motivos para tanto. O Bonde do Mengão Sem Freio veio com tudo hoje. Tudo bem que ganhar de time que só tem uma jogada não é isso tudo, mas que o Mengão passeou tranquilamente no gramado do Engenhinho, passeou! E com grande atuação dele: Thiago Neves. O cara realmente tá deixando pra trás qualquer lembrança da época que jogava no time de florzinha do Rio de Janeiro!

Thiago Neves mandou avisar: só não vale chororô!
Classificação garantida. O Bonde jogando bem. Já vejo o Carioca 2011 na sala de trófeus da Gávea (ao centro, com a Taça GB à esquerda e a Taça Rio à direita). Mas Carioca eu já to acostumado a ganhar (são 31 né?!). Então, já to pensando nas projeções pro Brasileirão. As possíveis voltas de Vagner Love, o Artilheiro do Amor, e nosso grande zagueiro de seleção, Juan, me enchem de esperança. Imagina esse time jogando redondo e ainda chegarem esses dois Flamenguistas natos. Juan lá atrás dando total segurança e Love pedindo música no Fantástico todo domingo! Eu vou precisar de remédio pro coração!

Mas como por enquanto não temos nada de concreto, melhor focar no Carioca, que ainda não tá lá na maior sala de troféus do Rio. Por hoje é isso, palmas pro Bonde Sem Freio, palmas pro Thiago Neves.

Loco Abreu, aquele abraço!