segunda-feira, 28 de março de 2011

Um-dois II


O Japão já foi assunto aqui, está sendo e será novamente em algum próximo post.

Eu não ia postar hoje, mas essa foto e o fato me surpreenderam pela velocidade. Além de solidários e respeitadores, eles são muito competentes.

O fato? Eles reconstruíram essa estrada destruída pelo terremoto em seis dias! Isso. "SEIS" e "DIAS".

E aí Congresso Nacional, qual a desculpa da vez?

domingo, 27 de março de 2011

Um-dois

1 - Formula One World Championship

Tava demorando pra F-1 voltar! E, como um bom fã, fiz um esforço pra acompanhar a primeira corrida do ano às 3h da matina.

Sebastian Vettel
O panorama que o GP da Austrália apresentou não foi muito diferente do ano passado. RBR dominando com Vettel. Ferrari e McLaren brigando pelo segundo lugar entre as equipes. E Mercedes não indo longe, mesmo com a presença do gênio Schumi (que não deve estar nada feliz nessa volta às pistas).

Quanto aos brasileiros, nada muito diferente e que nos empolgue. Pra quem conhece F-1, sabe que não podemos esperar muito de Massa e Rubens.

Minha aposta pra esse ano? Novamente, Sebastian Vettel. Vamos ter que continuar aturando a Alemanha...

2 - Bonde do Mengão Sem Freio volta a campo

Bonde Marrento do Mengão Sem Freio 
Hoje tem jogo do Mengão Doutrinador de Campeonatos Cariocas.

Pronto pra retomar a liderança do Grupo A, rumo à final da Taça Rio, o Mais Querido do Brasil conta com a volta de R10 e Thiago Neves e a aposta nos garotos da base. Acho que passaremos tranquilamente pelo time tricolor masculino do Rio de Janeiro.

Mais tarde, se tiver paciência, eu volto a postar sobre o jogo.

Vamos Mengão! Avante Mengão!

Voa canarinho, voa!

Há nove anos, eu via o Brasil ganhar o quinto título Mundial de sua história, num 2x0 brilhante contra a Alemanha. Na história da minha vida, era o segundo. E confesso que foi o primeiro em que acompanhei integralmente a Copa, até porque em 1994, com apenas 5 anos de idade, não pude gravar na memória muitos jogos além da final contra a Itália.

Hoje, um domingo de manhã, como naquele dia 30 de junho de 2002, mais um jogo da Amarelinha. Aqueles que me conhecem sabem que não sou o torcedor nº 1 no quesito entusiasmo com a nossa Seleção. Sempre disse, e continuo afirmando, que prefiro torcer pro Flamengo do que pra Seleção. Em questão de torcida, de estádio, o clima é outro, torcer pro próprio time é algo único pra mim. Entretanto, mesmo com essa minha menor empolgação, ainda não consegui não comemorar um gol do Brasil em toda minha vida.

Tudo bem que o jogo foi contra a pouco expressiva seleção da Escócia. Mas ver a Amarelinha em campo, demonstrando o seu bom futebol, é algo que ainda me arrepia e me emociona. O futebol é maravilhoso e a Seleção Brasileira é o seu auge. Não há o que discutir. Jogo da Seleção, mesmo que seja contra o adversário mais fácil possível, consegue ser assunto antes, durante e depois. É quase uma onipresença.

Essa nova seleção, que terá a grande responsabilidade de jogar a próxima Copa em casa, depois de 64 anos, obviamente ainda está em formação. Mas já conseguimos ver grandes promessas, jogadores que conseguem nos dar a esperança de mais um título Mundial, e melhor, em casa. 

Neymar, que ainda não é um jogador que me agrade tanto, seja pela sua personalidade ainda em formação, seja pelo seu futebol com excesso desnecessário de dribles, está começando a se desenvolver, tornar seu futebol mais objetivo.

Lucas, uma grande promessa, extremamente objetivo, com uma esplendorosa visão de jogo, com passes precisos, está começando a garantir a sua vaga na Copa de 2014.

Thiago Silva, que sim, deixou de ser promessa para ser realidade, um zagueiro clássico e de uma inteligência rara se comparado aos seus companheiros de posição, nos dá a tranquilidade de uma zaga segura.

Vou parar por aqui, porque se fosse falar de todos nossos grandes jogadores, acho que não conseguiria terminar esse post hoje.

Novamente, ressalto a maravilha e o entusiasmo que sinto ao ver o bom futebol da Amarelinha em campo. E, com um pouco de nostalgia, ainda faço uma pequena lembrança. Ronaldo deixa saudades, não importa quem use a camisa 9. Por muitos anos, talvez pela eternidade, ver a camisa 9 da Seleção nos tratá ele de volta à nossa memória.

Que essa Seleção se aprimore e consiga trazer inúmeros títulos. Melhor, troco todos os outros títulos pela Copa do Mundo. Não quero a Copa América, não quero a Copa das Confederações, não quero nada além dela. A Copa do Mundo. O auge. Ela tá querendo voltar pra cá e nós já estamos com saudade!

sábado, 26 de março de 2011

A nova cultura do Homem das Cavernas

Estava eu pensando no que dizer, e me deparo com algo que, apesar de um tempo considerável de existência, ainda me deixa espantado. Me refiro à cultura do "corpo perfeito", cultivada em qualquer academia da esquina (que aliás, concorre com a Igreja Universal de Deus na expansão quase que imperialista
pela esquina mais próxima da sua casa).

Mas, primeiramente, corpo perfeito pra quem? Perfeito pra quê? O conceito de perfeito é algo muito relativo, meu povo! O que é perfeito pra mim pode não ser pra você!

Porém, chegando ao foco, nada me chama tanto a atenção nesse contexto quanto o Homem das Cavernas. Sim, meu povo! Ele tá aí, e se bobear, ele tá do teu lado, é teu vizinho e tudo, dá uma conferida só. Ele sobreviveu às evoluções, manteve-se quase que intacto, preservou seus instintos mais primitivos, e voltou com uma presença grandiosa e imposta por sua força física.

Ele, que também precisa definir seu território, não chegou a urinar em círculos, mas definiu como seu novo habitat a Academia, estendendo seu território de conforto e moradia às boates, às lojas de suplementos alimentares e a algumas "farmácias".

O Homem das Cavernas é um ser bem sociável, desde que você goste das mesmas coisas que ele. Não venha com assuntos demasiadamente complexos, senão sua integridade física estará correndo riscos e você provavelmente será excluído socialmente na caverna, digo, academia.

Na verdade, eu cometi um erro. O Homem das Cavernas teve sim uma evolução, desculpem-me. Nessa nova cultura, a qual adaptou-se, ele não vive mais isolado no seu mundo, dentro da caverna, com um bastão na mão (a questão de puxar a sua fêmea pelo cabelo ainda está em observação, porém os indícios de que o fato ainda ocorre são grandes). Atualmente, o Homem da Caverna é menos arisco à sociedade e, frequentemente, anda em bando, quero dizer, grupo. Mas, como ainda é inflexível, continua sendo difícil sua aceitação em conviver com outros grupos (do mesmo tipo ou não).

Mas, não se enganem, como todos nós, apesar de possuírem defeitos, eles podem ser legais. Engraçados tenho certeza que são. Quando arriscam fazer comentários que não envolvam o peso do "ferro", tipo de suplemento ou o melhor anabolizante, arrancam gargalhadas (até de seus semelhantes que, obviamente, não entenderam o motivo da graça).

E antes que algum elemento do gênero acima descrito resolva me bater, não tenho nada contra quem vai às "acadimias" e cuida da saúde corporal. Acho importante e é até um hábito que um dia quero ter. O meu problema mesmo é com essa imposição cultural, esse culto ao "corpo perfeito". Essa busca inconsequente por esse status, chegando até a colocar em risco o princípio básico de qualquer atividade física, que é a busca por uma melhor saúde, me parece totalmente despropositada. 

E o pior é que do jeito que anda, ter o "corpo perfeito" é quase um pré-requisito para ser aceito ou não em certos locais ou por certas pessoas. E onde ficam os gordinhos, os magrinhos, os que cultivam aquela barriga de cerveja com tanto afinco? Também são pessoas legais, eu garanto!

domingo, 20 de março de 2011

Questão de Ordem Imperial

Que dominguinho sem graça, galera que fecha com o certo! Sem sol exuberante, sem Maraca, e sem o Mengão Doutrinador do Futebol Sem Freio mostrando sua habitual massacrante atuação. Definitivamente, um domingo que não tem cara de futebol e não tem cara de Rio de Janeiro!

Mas, mesmo que seja sem brilho, se tem algo que eu aprendi desde pequenino, é que domingo é dia de futebol. Então, por mais que haja outros assuntos a comentar, não me permito a falar de outra coisa senão do esporte bretão (até porque, demorou muito pra sair um post sobre futebol aqui no Firula, que absurdo, logo aqui!). Assim, devido à falta de bom assunto futebolístico no dia de hoje (claro, não me esqueci de nossa presidente, a querida Paty, mostrando ao maluquinho lá dos "estaites" quem é que manda por aqui. Boa presidente!), vou tecer meus comentários sobre essa discussão sobre a volta ou não do Imperador.

A princípio, concordo com o Luxa. O Adriano pode trazer problemas sim, não é um jogador estável, e adora uma farra. E entendo a posição de nosso técnico em querer manter a harmonia do nosso Bonde Sem Freio. Mas, vamos pensar um pouco. Muitas vezes no futebol é preciso arriscar. Afinal, como já dizia o velho ditado: "quem não arrisca, não petisca".

O Impera pode trazer suas habituais confusões, porém pode trazer seu ótimo futebol. Convenhamos que, aqui no Brasil, o Adriano é um baita de um centroavante. Esse fato é elementar, meu caro Luxa. Então, o que eu creio que deva ser feito, na minha humilde opinião, é tecer um contrato cheio de cláusulas de comportamento, de rendimento, e punir as possíveis indisciplinas e faltas. Se não der certo, ou se ele recusar o contrato, aí é tchau e bença, e a fita da Paty e do Luxa não vai ficar queimada com a Maior do Mundo.

Imagina o Adriano voltando e jogando o fino da bola, igual jogou em 2009! R10, TN e Impera! Se liga nessa, Magnética! Se isso der liga, é chance alta de levar Brasileiro, Copa do Brasil e a tal da Sulameriquinha (eu disse "chance alta", pros mais apressadinhos)!

Luxa e Paty, por favor, vamos parar com a palhaçadinha! Tenham mão firme pra contratar e, se necessário, dispensar o Adriano, vocês que mandam na parada aí!

Chega de historinha, que o Império Rubro-Negro receba novamente, de braços abertos, seu Imperador!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Publicidade x Propaganda

Como estudante e profissional do Direito, sinto-me na obrigação do esclarecimento social dos termos jurídicos. E nada melhor do que começar minha contribuição falando de um tema bastante em voga no Direito do Consumidor.

Sendo assim, passo a explicar dois institutos que são constantemente confundidos, tanto por nossa sociedade quanto por nossa imprensa. Aliás, vai uma crítica à essa última: parece-me que nosso corpo jornalístico não possui a mínima preocupação em usar os termos técnicos corretamente quando o assunto envolve o âmbito jurídico. Ô rapaziada, cadê a qualidade da informação?!

Primeiramente, vamos falar da propaganda, que considero a mais simples. Segundo a doutrina majoritária, ou seja, para a maioria dos autores da matéria consumerista, propaganda é a veiculação de informações de cunho político, como por exemplo, a propaganda eleitoral que vemos todo ano de pleito. Portanto, esse primeiro instituto tem a base de seu conceito na divulgação de informação de natureza política.

Chegando à publicidade, antes de explicar o instituto em si, volto a falar da falta de atenção quanto ao termo agora abordado. A palavra "publicidade" é frequentemente usada de forma imprecisa. Ora é utilizada com seu conceito técnico correto, ora é pronunciada como sinônimo de propaganda, e por uma terceira vez é usada como um conceito que engloba o termo "propaganda", como uma relação "gênero-espécie". Vimos acima que essa equiparação com a propaganda é errônea, visto que o primeiro instituto, apesar de semelhante, possui conceito diverso.

Iniciando a definição de publicidade, cabe observar que o instituto em questão divide-se em dois: publicidade enganosa e publicidade abusiva.

A primeira, basicamente falando, é aquela em que há informação inteira ou parcialmente falsa, que induza o consumidor ao erro sobre as características do produto ou serviço, conforme preleciona o artigo 37, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Quanto à publicidade abusiva, data venia, passo a transcrever o § 2º, do artigo 37, do CDC, o qual julgo ser auto-explicativo: "É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança".

Portanto, para quem lê esse cantinho aqui e se confundia com os termos explicados, espero que o texto acima tenha ajudado. Pretendo passar mais vezes por assuntos relacionados ao Direito do Consumidor, expondo conceitos básicos, para poder solucionar dúvidas e ajudar a todos que não estudam ou atuam na área.

Até.

PS.: Fica aqui uma rápida homenagem. Maria Antônia fez aniversário essa semana, mais precisamente no dia 16/03, quarta-feira. Pessoa essa que consegue me trazer uma paz singular e inigualável. Vózinha, meus parábens, te amo!

terça-feira, 15 de março de 2011

Lição Nipônica

Domingo, como de hábito, escutava um programa esportivo antes do Fla x Flu. Como a comunidade futebolística não é preocupada apenas com seus próprios assuntos, a equipe jornalística da rádio foi buscar informações sobre a tragédia que se abate sobre o Japão. Para tanto, entrevistaram o Levir Culpi, técnico brasileiro, que atualmente está treinando o Cerezo Osaka, time da Liga de Futebol Japonesa.

Em determinado momento de seu depoimento, Levir relata sobre a solidariedade e o respeito do povo nipônico perante a atual situação, dizendo que nunca tinha visto algo parecido. Contava, o técnico de futebol, que até aquele momento não tinha ouvido nenhuma notícia de alguém tentando se aproveitar do caos instalado.

E é essa a lição a qual quero dar ênfase. A lição da solidariedade e do respeito.

Por mais que a postura solidária e respeitosa, principalmente em momentos de crise, pareça ser um óbvio ululante, parte de nosso povo não demonstra saber ou se importar com virtudes tão nobres. E sempre precisamos lembrar que tais atitudes existem e também servem para serem constantemente usadas. Taí o povo japonês (pelo menos nesses dois pontos), com atos louváveis, que não me deixam mentir.

Mas voltando à nossa sociedade: para exemplificar essa ausência de nobreza (e digo nobreza de espírito, pois a do dinheiro não vale tanto...) que nos aflige, lembro do último desastre que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, inúmeras notícias sobre saques a mercados e lojas, sobre aumento do preço de produtos básicos, entre outros absurdos causados pelos mais primitivos instintos do animal homem, nos fizeram ficar novamente estupefatos com pessoas que tentam tirar vantagem até nas situações calamitosas. 

Por isso, é sempre bom frisar (mesmo que pareça clichê) que não ser solidário ao próximo é não ser solidário a si, não ter respeito ao próximo é não ter respeito a si. Afirmo que a não utilização das mencionadas virtudes, ou pior, o uso de atitudes opostas, é um retrocesso no caminho da evolução, meu povo!

Portanto, minha gente, vamos refletir sobre essa aula que o povo da terra do sol nascente nos dá sem nos cobrar nada. E além de aprender a lição, vamos começar a, efetivamente, colocá-la em prática!


PS.: Pra quem achava que o futebol ia tomar conta total do espaço, já vou avisando: vai mesmo! Mas claro que vou fazer um esforço pra que isso aqui se torne uma miscelânea de assuntos, como foi feito nesse 2º post.

domingo, 13 de março de 2011

Olha o gol!

Gol! Ou melhor dizendo, nasceu!

Depois de um tempo enrolando e com alguns incentivos, eis que surge o local onde pretendo escrever todas as besteiras que penso. Bem, todas não, somente as publicáveis.

Primeiro, vou explicar o surgimento do nome. Sim, lutei, relutei, mas me rendo. O nome é bom, não, bom é pouco, genial. Em busca pela alcunha que pretendia dar a este blog, pensei, pensei, e pensei mais algumas vezes, mas não conseguia encontrar nada que realmente me agradasse. Até que certa pessoa, a qual possui grande influência na criação deste canto aqui (e merece até o título de madrinha deste blog!), me veio com esse nome. A princípio, gostei. Mas por certos conceitos meus, sobre alguns indivíduos de nossa sociedade, não quis usá-lo. Cansado de procurar nomes, cheguei à seguinte conclusão: "e daí o que os outros fazem e pensam?". Enfim, me rendi.

Ah, sim! Já ia me esquecendo. A fonte? "O Futebol - Chico Buarque".

Antes de finalizar a certidão de nascimento do querido "Firula Exata", vou falar do porquê desse título para o blog. 

Buscava algo que sintetizasse bem dois grandes gostos meus: o samba e o futebol. Acho que a escolha foi boa. Porém, quero fazer um adendo. Ter escolhido "Firula Exata", para os mais desatentos, não quer dizer que eu seja fã do futebol que vive somente do drible. E por isso que gostei tanto da expressão. Porque ela é exata, certeira, sem exageros. Sou grande fã do futebol arte, do futebol com objetividade, do drible que resulta no momento auge do nosso esporte bretão. 

Portanto, que fique claro: firula sim, mas Firula Exata!