terça-feira, 13 de setembro de 2011

Chegou a hora do 12º jogador!

Sim. Tem um bom tempo que não passo por aqui e posso até dizer que as maiores companheiras do Firula tem sido a poeira e a solidão. Uma vergonha para esse que vos fala. Como não poderia ser diferente, o assunto vai ser o mesmo. Afinal, o Firula gosta mesmo é de futebol. 

Portanto, deixem-me explicar os motivos dessa repentina volta.

O primeiro deles é a surpreendente má fase Rubro-Negra. É quase inexplicável o que acontece com o time que, até o fim do primeiro semestre, só havia sido derrotado uma única vez.

O segundo motivo que me fez tirar a poeira do Firula foi uma coluna lida hoje pela manhã. Diga-se de passagem, texto de um dos caras que considero ser um dos mais sensatos ao falar de futebol, o são paulino e quase carioca Rica Perrone. O texto do Rica me fez lembrar da maior injeção de ânimo que esse time pode ter para acabar de vez com a péssima fase.

Sem dúvida alguma, a única coisa explicável nesse momento é o óbvio. Sim, a fase é horrível. São oitos jogos sem vitória, sendo cinco derrotas. A nossa zaga tem medo de bola aérea, o nosso lateral direito não corre, os nossos volantes são porteiras abertas, os meias esqueceram como acertar passes e nosso centroavante, bem, esse continua a mesma coisa. Até nosso astro maior não tem conseguido expandir sua alegria e seu bom futebol para o resto do time. A fase é negra e com isso surgem mil teorias da conspiração. É jogador querendo derrubar o Luxemburgo, é falta de vontade e humildade de alguns, é o técnico que se perdeu e não sabe escalar o time. Enfim, teorias não faltam e a certeza que temos é de que isso precisa mudar, o quanto antes, caso o time queira realmente alguma coisa nesse campeonato.

E como nem tudo são flores, também não é só de espinhos que a vida é feita. Muito pelo contrário. É bom lembrar que, se a fase é tenebrosa, também não é impossível de ser revertida. E o texto do Rica me fez o grande favor de recordar isso. 

Lembram de 2009? Nesse mesmo momento, exatamente na 23ª rodada, o Flamengo empatava em 0x0 com o Atlético-PR, fora de casa, ficando em 11º lugar, e o Palmeiras liderava o Campeonato com 13 pontos a frente do Mengão. A situação era pior e mesmo assim o hexa veio.

E toda essa recuperação rumo ao título de 2009 aconteceu, principalmente, porque o Flamengo possui uma força maior. É ela que pode mudar essa história do Brasileiro de 2011. É ela que pode transformar esse time apático, desacreditado e cabisbaixo que estamos vendo, naquele Flamengo do primeiro semestre, um time quase invencível. E essa força somos nós.

Sim, nada mais do que a Torcida Rubro-Negra. Eu, você e mais de 35 milhões de Rubro-Negros que acreditam e levam o time a qualquer lugar.

O Flamengo é o único time do mundo que tem a vantagem e o privilégio de poder contar com 12 jogadores em campo. Então, é hora de entrarmos em campo e motivar esse time. 

Vamos fazer do Felipe uma muralha intransponível, levar o Léo Moura a nos lembrar Leandro, do Welinton (sim, ele mesmo) façamos o nosso Júnior Baiano em boa fase, do Alex Silva um jogador melhor do que seu auge no São Paulo, do Júnior César o melhor lateral do campeonato, façamos com que Willians, Maldonado e Airton sejam guardiões implacáveis de nossa zaga, que Thiago Neves e Renato sejam nossos garçons, servindo os melhores passes do campeonato, que Deivid ressurja das cinzas e que Ronaldinho faça história com o Manto Sagrado. Façamos também com que Luxembrugo volte a ser o melhor técnico do Brasil.

Não há mais tempo para mudanças e reclamações, esse é o time que temos e que vamos levar até o fim. Deixemos de lado gostos, politicagens e opiniões e vamos nos unir em um único propósito: levar esse time ao Hepta campeonato Brasileiro.

Que seja como em 2009. Vamos entrar em campo, apoiar incondicionalmente, acreditar até o fim, atemorizar todo e qualquer adversário. Não há mais tempo para perder, chegou a nossa hora. Novamente, é obrigação nossa fazer a diferença.

Está decretado que domingo é o início da recuperação e todo Rubro-Negro está intimado a se fazer presente.

A partir de agora o Flamengo joga com 12 jogadores.

Eu vou fazer parte disso, e você?



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Meninos, eu vi!

Confesso que sempre quis usar esse título! E o melhor é que a referência à expressão do Juca Pirama é justíssima.  Não haveria melhor exibição de futebol, que o torcedor que vos escreve já tenha visto, que fosse tão apropriada. É bem certo que jogos de até maior importância já me ocorreram: finais de Copa do Mundo, grandes clássicos europeus na Champions, inúmeros títulos do clube amado. Mas algo como o visto na última quarta-feira, sem dúvida alguma, foi inédito.


Um futebol como há tempos não se via. Um espetáculo. Como muito noticiado, uma verdadeira ode ao Futebol. Algo para fazer qualquer saudosista recordar os tempos dos pontas-de-lança, dos pontas-direita e esquerda, dos antigos esquemas táticos como o, extremamente ofensivo, 3-3-4. Uma exibição inquestionável, indiscutível, ímpar e unânime. Sim, isso tudo. Um jogo que arrepiaria o tricolor Nelson Rodrigues e que talvez até o fizesse laurear a unanimidade. Não houve um verdadeiro amante do futebol que fosse capaz de achar o contrário - é só ver os comentários que aparecem por aí até hoje.

E diante da bastilha inexpugnável, o Santos, com seu furor impotente, sucumbiu. Melhor, saiu vencido. A palavra sucumbência e seus sinônimos não adquiriram o direito de entrar na história dessa partida, muito menos de passar perto da Vila Belmiro.

Poderia ter sido o Santos x Botafogo, dos tempos de Pelé e Garrincha; ou um Fluminense x Corinthians, de Romerito e Sócrates; mas calhou de ser um Santos x Flamengo, de Neymar e Ronaldinho Gaúcho.

E que Santos x Flamengo, meu povo! Nove gols, dribles desconcertantes, virada, gol de placa, gol de gênio, coisa de tirar o fôlego e prender qualquer atenção.

Neymar nos fez esquecer do futebol praticado na Copa América e atuou brilhantemente. Abusado e liso, como sempre, fez festa em cima da defesa Rubro-Negra. Apesar de toda a tendência popstar, o menino mostrou todo o seu futebol. Dribles impressionantes, passe pra gol, e uma obra prima. O tento marcado pelo moleque é digno de inúmeras placas, que drible no Angelim!

E enquanto o menino da Vila nos fazia esquecer, o experiente Ronaldinho nos fazia lembrar.

Gaúcho rememorou os tempos de Barcelona. Uma exibição incontestável. Chamou para si toda a responsabilidade e orquestrou o espetáculo em Vermelho e Preto. Dribles, passes, lançamentos e três gols. E não foram apenas três gols. Talento, para aqueles que possuem, nunca desaparece. O segundo gol do meia-atacante Rubro-Negro foi talvez, junto ao primeiro gol de Neymar, o resumo da partida. Uma jogada de gênio. Algo que somente os grandes são capazes de fazer.


Diante da exuberante atuação dos craques dos dois times, é até indelicado falar dos coadjuvantes.

O jogo de quarta-feira fica para a história. Daqueles que daqui a 20, 40, 60 anos, será lembrado por inúmeros torcedores, jornalistas e amantes do Futebol. E o Firula tem a honra de, neste post, ter a íntegra do espetáculo.

Fica a dica pro grande Juca Kfouri: rapaz, será difícil não fazer uma nova edição do ótimo livro depois dessa partida, hein!

Terei orgulho de contar que tive a oportunidade e a sorte de assistir Santos 4x5 Flamengo. Terei a felicidade de, com toda a propriedade, dizer: Meninos, eu vi!

Eu, o Firula e o Futebol agradecemos.


* Contando com colaboração de Anamaria. Madrinha deste blog e corinthiana gente fina.

domingo, 24 de julho de 2011

Obrigado, Celeste!

Que momento para o Firula voltar a aparecer!

A Copa América, conquistada pelo Uruguai, pela 15ª vez (maior vencedor da competição sulamericana), vem ensinar algumas lições sobre o verdadeiro futebol, lições óbvias, mas que algumas seleções, ultimamente, tem esquecido ou deixado de lado.

Primeiramente, como o torcedor aqui não é totalmente racional e tem suas emoções, cabe o comentário cutucando a seleção do Paraguai. Antes de falar do futebol, quero lembrar que a seleção paraguaia possui três argentinos (?!), isso mesmo, três jogadores que nasceram na Argentina e há poucos anos foram naturalizados, apenas para jogar na seleção do Paraguai. Fato que, particularmente, acho um absurdo, mas já que a FIFA permite (...). Quanto ao futebol, a derrota paraguaia não é surpresa alguma. Afinal, uma hora a tática de não praticar o futebol ia dar errado. Com uma campanha sem nenhuma vitória, chega até ser discutível a presença do Paraguai nessa final, mas nem sempre a justiça se faz presente no futebol.

Vamos ao que interessa. Vamos à Celeste. Vamos enaltecer esse título do Uruguai.

Diego Forlán
O primeiro ponto a ser destacado tem o nome Diego Forlán. O principal jogador da seleção uruguaia pode não ter sido o escolhido como melhor jogador da Copa América (título concedido a Luis Suárez), mas, desde a Copa do Mundo, vem mostrando o que é um verdadeiro camisa 10. Também vem demonstrando algo que está em falta no futebol: a vontade de jogar pela seleção. Forlán, além do ótimo futebol apresentado, lembrou da importância de jogar pela seleção de seu país.

Vale descatar também do jovem Luis Suárez. Um excelente camisa 9. Jogador raçudo, persistente, habilidoso e matador. Um tipo de jogador que a seleção Brasileira é órfã desde a saída de Ronaldo e Adriano da Seleção Canarinho.

Luis Suárez
O mérito dessa seleção do Uruguai, talvez o fator mais importante, seja essa vontade de atuar pela seleção. Característica essa que não foi exclusiva de Forlán. Luis Suárez, Lugano, Coates, Muslera, Caceres e todos os outros jogadores da Celeste demonstraram essa vontade de representar seu país.

O Uruguai deu uma imensa lição a todos aqueles que atualmente desprezam suas seleções. E me refiro tanto a jogadores, quanto a torcedores. Ensinou que, sem dúvida alguma, o auge do futebol é ganhar um título pela Seleção nacional.

Nesse futebol capitalista que nos é vendido diariamente, não é novidade que o amor pela camisa virou raridade, e isso não é mais "privilégio" somente dos clubes. Não é de hoje que jogadores inventam desculpas, pedem para não ser convocados (!), fazem qualquer coisa, para não terem que ir fazer aquela coisa chata que é jogar pela seleção (saudades de quando o Romário arrumava briga pra entrar na Seleção!). Afinal, pra que ir lá jogar né? Não está previsto no contrato que foi assinado com o clube e nem vão receber por isso né? E mesmo assim, quando são convocados e jogam, procuram tirar algum proveito disso. Infelizmente, para muitos jogadores, o auge não é ganhar a Copa do Mundo pela sua seleção, e sim ganhar a Champions League por um grande clube Europeu. E assim se vão os torcedores, que acham um saco ter que ver a Seleção jogar e o Campeonato Brasileiro ter jogos adiados.


A Celeste veio de encontro a essa tendência capitalista. Em campo, nessa Copa América, o amor pela Seleção ganhou. Ficou para trás o cabelo irreverente, a campanha de marketing publicitário, a vitrine para a Europa. Ficou para trás o futebol que procura não fazer gols, o jogo que tem o objetivo de anular o futebol.

Com o saudosismo do futebol que exalta o amor pela Seleção, fica a esperança de que eu possa dizer o mesmo da Seleção Canarinho em agosto de 2014.

Pela Copa América, resta parabenizar e dizer: Obrigado, Celeste!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

27 de maio de 2001



Passaram-se dez anos, mas sinto a emoção como se o gol tivesse acontecido ontem. O vídeo é daqueles que qualquer rubro-negro consegue ver 24 horas por dia, 07 dias por semana, e ainda assim não se cansar. É de arrepiar. É de fazer chorar até quem possui 04 Copas do Mundo. O próprio Zagallo disse: "A emoção era de uma final de Copa do Mundo".

As inúmeras narrações, como a de Luís Penido, Luiz Carlos Júnior, José Carlos Araújo, Luís Roberto, fazem ainda hoje qualquer rubro-negro ficar arrepiado e sentir uma nostalgia das mais felizes e sublimes.

Lembro-me perfeitamente. Por não ter conseguido ir ao jogo, vi em casa com meu pai e meu irmão. Tinha meus 12 anos e já era um autêntico Flamenguista Fanático, um apaixonado incondicional pelo Manto Rubro-Negro. E como aprendi desde cedo com meu pai, o jogo só acaba quando o juiz soa o apito, Flamenguista que é Flamenguista acredita até o último segundo. E não foi diferente. A falta parecia, e era, a última oportunidade de levar o título. Não me contendo em ficar sentado no sofá da sala, quase me ajoelhei, fiz figa e pedi a ajuda de São Judas Tadeu. Os segundos que se passaram entre a batida na bola e a rede estufada foram a prévia de um êxtase que não cabia dentro de mim. Corri por toda a casa, fui à rua, e como não podia ser diferente, estava cheia de pessoas no mesmo estado de espírito que o meu. Dali pra frente foi só comemoração, e uma imagem que ficou para a eternidade. Pelo menos para mim, a imagem da bola fazendo a curva e entrando perfeitamente no ângulo ficará para sempre em minha memória. Até hoje, ao escrever essas palavras, ao rever o lindo gol, fico arrepiado. Não consigo encontrar palavras precisas para descrever exatamente o que sentia. Uma emoção que somente o futebol é capaz de proporcionar.

O Sérvio Mais Querido do Brasil

Dejan Petkovic, ao marcar aquele gol, entrou para uma lista seleta de ídolos rubro-negros. Uniu-se à Zico, Leandro, Júnior, Romário, Zizinho, entre outros Monstros da História do Flamengo.

Uma década não foi suficiente para enfraquecer, ou muito menos apagar, a emoção daquele gol. Um momento que ficará para a eternidade do Clube Mais Querido do Brasil. 

Pet, a camisa 10 ficará marcada com seu nome. Muito obrigado!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Um-dois


1. Final da Champions League

Tá chegando, meu povo! Neste sábado, 28/05, a bola deve rolar em um nível de primeiro mundo. Barcelona e Manchester United prometem um futebol rápido, envolvente e de muito toque de bola. Fica aqui minha torcida pelo clube catalão. Que Lionel brilhe novamente, consagrando mais uma brilhante temporada e a hegemonia do Barcelona no Velho Continente.



2. Início empolgante!

A goleada do Mengão sobre o Avaí foi animadora! Ronaldinho jogando o fino da bola, TN e Bottinelli também apresentando um bom futebol e até o Egídio desencantando. Com a vinda do Junior César e a próvavel chegada de mais três reforços, o meu povo rubro-negro já pode começar a ter esperança no heptacampeonato!



3. Rabugento

Não, meu povo da Nacional, não vou falar do nosso querido mascote! É que a madrinha desse blog me veio com uma muito boa! Agora vejam vocês, deu pra me chamar de rabugento! Logo eu, um ser calmo e tranquilo, que quase não se estressa (hahaha)! Falando sério, tenho que admitir, a alcunha é justíssima! Minhas manhãs mal humoradas são dignas de uma personalidade bem rabugenta. Vou tentar melhorar, mas já adianto que vai ser difícil e não estou muito afim (haha)!




4. Bagunça na Casa Civil

Tá rindo do que, cara pálida?!
É brincadeira, meu povo! Não se passou nem um aninho da última confusão e esse pessoal aparece com mais uma bagunça em um dos Ministérios mais importantes desse país. Não bastasse a Sra. Erenice Guerra ser acusada de lobby às vésperas da última eleição, o Sr. Antônio Palocci também quis aparecer de forma negativa no comando da Casa Civil. Vou ver se arrumo paciência pra depois comentar melhor a milésima cagada dessa galera.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A tal da cartilha

Agora que o ministro falo, nois pode fala do jeito que nois quise. É que o ministro intendeu que nois não fala errado, a gente só temo um jeito diferente de fala. Com esse tal caderninho aí que o ministro da educassão deu pra todo mundo niguem vai pode fala que a gente erramo. Agora tá mais faciu de passa nas prova do colegio, o difissil mermo vai se arruma um bom emprego.
                
Não, meu povo! Eu não desaprendi o bom e velho português, e muito menos estou escrevendo errado! No máximo, segundo a cartilha do MEC, vocês podem dizer que estou escrevendo de forma inadequada, afinal, se falarem que o que escrevi está errado, vou me sentir discriminado.
                
Ministro da Educação (?)
A última piada dos péssimos humoristas de Brasília veio em forma de cartilha. Em meio à confusão na Casa Civil, o ministro da educação decidiu criar a tal cartilha para que, daqui em diante, ninguém mais fale errado e o Palocci não seja mal interpretado se, em suas justificativas, falar de maneira inadequada. Acabando com o “certo” e o “errado”, o ministério da educação criou o novo mistério educacional, agora temos que saber quando o uso de nossa língua pátria está “adequado” ou “inadequado”. Consigo até ver o Fernando Haddad bradando feliz em seu gabinente: “Taí! Não queriam que ninguém mais errasse? Problema resolvido!”. E o pior, meu povo! O que não falta por aí são defensores da cartilha. Ó céus, ó vida!

Com a justificativa de diminuir a discriminação e de que, no seio da população carente, surge uma nova maneira de se falar, os politicamente corretos e os “corretamente” políticos defendem o uso da cartilha com falácias mais velhas que o Oscar Niemeyer.
                
Discriminatória é a própria cartilha, que ao aceitar os erros dos menos instruídos e chamar tal erro de apenas “inadequado”, faz com que essa parcela da população continue a não se qualificar, deixando-os à margem da sociedade e do mercado de trabalho.
                
Mais esdrúxulo ainda é dizer que há o surgimento de uma nova forma de se comunicar. Convenhamos, Sr. Ministro! Posso até dar o mole de pagar suas gordas contas, mas engolir essa é assumir a condição de mané. Longe de querer bancar o parnasiano, mas me diga como alguém que não consegue sequer conjugar corretamente um verbo, irá ter a capacidade de formar uma nova estrutura de comunicação! Aliás, a comunicação sempre irá existir, usada da forma correta ou não. O que devemos buscar é o uso correto e preciso dela, para que a informação desejada chegue ao interlocutor de forma eficiente, o que, obviamente, não ocorre na maneira inadequada de se comunicar dessa nova cartilha.
                
Enfim, não há como pessoas que vivem enclausuradas em ternos, carros luxuosos e condomínios fechados analisarem precisamente o que ocorre na vida da população de baixa renda. A sorte é que ainda há, nessa camada social, pessoas que prezam o bom português e não caem neste papo da cartilha.
                
Francamente, e ainda me perguntam porque não há mão de obra qualificada...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Realidade Educacional Brasileira




O vídeo acima retrata um fato que é amplamente conhecido. Não há novidade alguma. A dificuldade que professores e alunos da rede pública de ensino enfrentam para, respectivamente, dar e receber educação escolar é um problema crônico que, quando não é tratado com desprezo por nossos governantes, é veladamente combatido por políticas públicas que envergonhariam qualquer especialista da área. E reparem, quando disse "dar e receber educação escolar", não me referi a um ensino de qualidade, não fui tão "cruel" em exigir tamanha "onerosidade" ao Estado. A situação é tão caótica que está difícil de ensinar até o bê a bá, de fornecer a instrução escolar mais básica!

Como já disse, o problema é antigo. Mas quero fazer aqui uma análise de um tempo relativamente curto. Vale mencionar, tempo esse que foi suficiente para a Coréia do Sul colher os belos frutos do investimento no setor educacional. Meu comentário debruça-se sobre o período dos últimos 22 anos, ou seja, de 1989 até 2011. Exatamente o pequeno tempo de vida que possuo, o que já foi suficiente para me fazer enxergar a triste realidade educacional brasileira.

Desde que me conheço como gente, sempre ouvi frases como: "esse ensino público é uma vergonha", "não coloco meu filho em escola pública", entres outras frases menos educadas e mais revoltadas. Pelo menos para mim, ensino público sempre foi sinônimo de educação de baixa qualidade. Obviamente, há a exceção das universidades públicas. Entretanto, para a maioria da população, para a grande massa que não possui privilégios, a situação não mudou muito. Não há o que se comemorar. Não podemos nos iludir com os números apresentados pelos que estão no poder. Não consigo engolir o velho papo furado de que "a educação está melhorando". Sim, melhorando. Melhorando pra quem?! Para aqueles que já possuem condições de um ensino digno? Para os privilegiados que podem estudar em colégios particulares e se formarem com o gabaritado brasão de uma universidade pública em seu diploma?

Não há desculpas, não há como jogar a culpa no outro. Passou governo de "direita", passou governo de "esquerda" (e digo isso em relação a todos os entes federativos), e crianças e jovens continuam a ter aulas, isso quando têm, de péssima qualidade e a receber merendas estragadas

E isso às custas de que? Para financiar propinas em licitações fraudulentas, para comprar carros luxuosos para os "pobres" legisladores não pegarem os ônibus e o metrô lotados (e se não fosse a divulgação do fato e a reclamação popular não teriam desistido de comprar, certamente), para comprarem seus ternos, para aumentar o patrimônio pessoal dos que se aproveitam de seus cargos públicos eletivos!

Sinceramente, para mim, no Brasil não há esquerda ou direita. Há o interesse pessoal. Há somente a situação. Quem está no poder tem o único e exclusivo interesse de "garantir o seu" até que seu mandato acabe, se acabar. Nós, cidadãos, sabemos que a situação não muda, independente de quem está no comando. "É lobby, é conchavo, é proprina e jeton/ variações do mesmo tema sem sair do tom". Definitivamente, é muito mais que trezentos picaretas com anel de doutor.

Portanto, legisladores, ministros, assessores e todos os que se privilegiam dos cargos eletivos públicos para agradar seus interesses privados, espero muito que, se tiverem a cara de pau de ver o vídeo acima ou ler esse desesperado texto, sintam vergonha, a humilhação moral mais corrosiva, por fazerem da educação de nosso povo um verdadeiro lixo. Sei que isso dificilmente irá acontecer, porém, fica expresso aqui o meu desejo.

Aguardo, com muita esperança, que após os próximos 22 anos eu possa escrever um texto bem diferente. Vir aqui, com alegria, e dizer que a educação brasileira é exemplo pro mundo. Quem quiser, que me acompanhe...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A festa começa...e termina!

Bonde do Mengão Sem Freio Campeão Invicto

Nunca é tarde pra comemorar um título carioca, ainda mais sendo um título invicto, ainda mais sendo em cima do nosso vice eterno!

Durante a semana passada eu tava confiante, esbanjava os comentários mais fanfarrões (amigos vascaínos  e os posts do facebook estão aí pra não me deixar mentir) e tinha a convicção de que o resultado não seria outro. Afinal, quem era o adversário? Hahaha! Com todo respeito à torcida bigoduda e ao time luso-português mais freguês de nossa história, não tinha como ser diferente! Até que jogaram bem, amarraram o jogo, tentaram até arriscar uns lances perigosos, mas tudo não passou de ilusão pra torcida que não sabe o que é título há oito anos. Eu avisei: tradição é tradição!

E o Bonde Sem Freio não deixou dúvida alguma sobre a superioridade do Mengão Doutrinador da Cidade Maravilhosa. Por mais que tenha sido um campeonato carioca meia boca, passou o rodo em geral, não perdeu nenhuma partida, e conquistou o 32º Título Carioca, consolidando nossa hegemonia.

A festa foi linda, o Engenhão lotou (fato raro e ainda em estudo por cientistas botafoguenses), mas como já dizia o poeta, todo carnaval tem seu fim. E o Carioca, por mais legal que seja, não é do tamanho do Mengão mesmo! Sendo assim, hoje tem missão contra os cabeças chatas (calma, meu povo, juro que isso não configura bullying) e precisamos fazer um bom resultado, Copa do Brasil é atalho pra Liberta e tô querendo uma Triplíce Coroa esse ano também.

Vamos pra cima deles!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Falso Heroísmo

Ontem foi um dia que ficará para a história, sem dúvida alguma. A morte de Osama Bin Laden representa um golpe ao terrorismo praticado por uma corrente extrema do islã. Mas temos que tomar cuidado com o que vem sido vendido e publicado, de forma agressiva e excessiva, sobre esse fato.

Não estou aqui para propagar a idéia de que um Estado é melhor que o outro, ou que uma religião é melhor que a outra. Não. Meu objetivo é defender a pacificidade e ser contra o que é violento. E, principalmente, ser contra o culto à violência. Não podemos simplesmente engolir o que os meios de comunicação nos passam e acreditar que os Estados Unidos da América são os heróis e defensores da paz.

A atitude do povo americano mostrou muito mais do que uma felicidade por derrotar aquele que os tinha feito mal. Os atos de comemoração nos demonstraram a essência do povo americano, o quanto eles valorizam a guerra, o quanto eles valorizam a imposição de sua posição pelo uso da força arbitrária. Novamente, não estou aqui defendendo o terrorismo de alguns islâmicos, até porque o fim que Bin Laden teve foi merecido. O que quero enfatizar é que o país dos ianques não tem nada de bonzinho. E que, na realidade, por parte dos norte-estadunidenses não existe busca alguma pela paz mundial.

E isso é fácil de perceber por uma simples análise de fatos, meu povo! Os Estados Unidos da América tornou-se potência mundial fabricando e vendendo armas. Sua ascensão ao posto de primeira potência mundial ocorreu justamente em um momento de extrema violência que assolou o mundo. Ao vender armas à Inglaterra e aos demais países da Tríplice Entente, os Estados Unidos da América fortaleceram sua indústria bélica e seu poderio econômico. E assim seguiu até os dias atuais. Ao final da segunda guerra mundial, onde os Aliados tinham sua vitória sobre os países do Eixo garantida, praticou o extermínio de milhões de pessoas ao jogar as bombas atômicas, apenas para demonstrar sua força. Durante a Guerra entre Irã e Iraque, apoiou Saddam Hussein, vendendo armas, e anos depois combateu o ex-aliado, com a falsa justificativa de propagação da democracia no Oriente Médio, para poder fortalecer sua posição nessa região.

Esses são apenas alguns fatos, dentre inúmeros, que provam que os EUA não merecem o título de heróis mundiais. E se são heróis, são apenas em relação aos seus próprios interesses.

Temos que tomar cuidado com o culto à violência. A manifestação do povo americano, e declarações como as de Hillary Clinton, dizendo que "a batalha continua e os EUA não desistirão de trabalhar para eliminar o terrorismo e garantir a segurança no mundo", demonstram que não há interesse em pacificação alguma e que a intenção é manter o status de "defensor do mundo".

Mas que mundo é esse que eles buscam defender? Um mundo que se pauta na venda de armas? Um mundo que se fortifica através da violência? Um mundo em que a solução para qualquer conflito é a guerra? Definitivamente, esse mundo não é o que eu busco, não é o mundo que eu quero.

Precisamos sim nos defender e buscar acabar com o terrorismo de alguns praticantes do islã. Mas necessitamos também prestar atenção no terrorismo praticado no ocidente e não aceitá-lo. Um terrorismo que impõe à cultura islã um status de cultura do terror. Um terrorismo velado e praticado através de informações equivocadas e mal intencionadas.

A busca pela paz se faz sem o uso da guerra. É na convivência harmônica entre diferentes opiniões e culturas que encontraremos a paz. Os heróis que eu conheço são pessoas como Mahatma Gandhi e Nelson Mandela, são pessoas que buscam a paz praticando atos pacíficos, e não fazendo o uso da força para impor uma suposta paz. São esses os verdadeiros heróis.

Definitivamente, não é através da disseminação do ódio que encontraremos a beleza da convivência pacífica.



sábado, 30 de abril de 2011

Eu já rezei pra São Jorge, pro Mengo ser campeão!

É meu povo! Amanhã é dia de decisão. E eu aqui não quero dar mais armas ao adversário, aumentando as provocações que já fiz durante toda a semana. Agora, o momento é de humildade. Então fica um post rápido, pedindo pra São Jorge e São Judas Tadeu ajudarem o Mengão a trazer mais um caneco pra imensa Sala de Troféus da Gávea!

O samba é de Wilson Batista, e cantando tem o Mestre Júnior e o grande Diogo Nogueira. Aproveitem a letra!


Samba Rubro-Negro

Flamengo joga amanhã, eu vou pra lá.
Vai ha ver mais um baile no Maracanã.
O mais querido, tem Zico, Adílio e Adão,
Eu já rezei pra São Jorge, pro Mengo ser campeão!
O mais querido é o clube do meu coração,
Eu já rezei pra São Jorge, pro mengo ser campeão!
Pode chover, pode o Sol me queimar, eu vou pra ver charanga do Jorge tocar.
Flamengo, Flamengo,
Tua glória é lutar,
Quando o Mengo perde eu não quero almoçar, eu não quero jantar.

Um-dois

1. Gênio

Ainda fico em dúvida se o jogo foi Real Madrid 0 x 2 Barcelona, ou se foi Real Madrid 0 x 2 Messi. Porém, o que é inquestionável é a genialidade de Lionel. É chato admitir que um argentino é o melhor do mundo, mas fico satisfeito em ter a oportunidade de ver um dos grandes jogadores da história do futebol mundial desfilando seu bom futebol. Futebol brilhante, inteligente e objetivo, discrição e humildade fora dos campos. Fica a lição pro pop star Cristiano Ronaldo.


2. Mau perdedor

É indiscutível a qualidade do técnico José Mourinho. Mas o que ele fez após a derrota para o Barcelona foi patético. Expulsão, apoio aos lances violentos de seu time, e opiniões nada agradáveis. Desnecessários e infundados, seus comentários poderiam ter ficados para ele mesmo. Seria bom pra ele, seria bom pros nossos ouvidos, seria bom pro futebol. Mourinho, indubitavelmente, sabe muito de futebol. O que ele ainda não aprendeu é que para ser um grande vencedor é preciso saber perder...


3. Willians, o Messi do Bonde sem Freio

Apesar do título da mensagem e da brincadeira, tenho que admitir, talvez o Willians não repita o gol feito contra o Horizonte durante todo o restante de sua carreira. Mas o lance foi muito bonito, e deixa uma esperança de que o Maior Roubador de Bolas do Futebol Brasileiro tenha melhorado o seu lado técnico.




4. Princesa Kate

Calma, meu povo! Não vou comentar o casamento mais badalado do ano. Até porque, isso já encheu o saco, né?! Quero dar ênfase a um fato que muita gente se esqueceu de comentar. Somente nessa sexta-feira, a princesa Kate Middleton, agora também Duquesa de Cambridge, ganhou mais títulos que o Vasco em oito anos! E, convenhamos, dá pra ver na foto que ela também é bem mais interessante que o time luso-brasileiro.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bastilha Inexpugnável

Acabou que me enrolei e deixei pra quinta-feira um post que queria ter feito na segunda. Mas sem problemas, meu povo! Afinal, o "FlaxFlu" é atemporal!

Ao lembrar da partida emocionante, também lembro do quase infarto que tive e ainda fico perdido e não sei por onde começar. Então, vou seguir as ordens lógicas de "início, meio e fim".

O jogo até estava marcado pro domingo, mas o clássico, pelo menos pra mim, não começou às 16:00h com o apito do árbitro. Começou bem antes, na quarta-feira. No dia em questão, o Flamengo, revestido de soberba e prepotência, conseguiu a proeza de empatar com o "grande" time do Horizonte (e ontem fez o "dever de casa", fora de casa e direitinho, mas isso é assunto pra outro post), e o Fluminense, com garra e humildade, conseguiu sua quase impossível classificação para as oitavas na Libertadores.

E de quinta-feira até domingo, não queria saber de futebol. Seja pela irritação com a atuação pífia contra o time cearense, seja por estar em pleno feriado, longe de tudo, e querendo me ausentar ao máximo de qualquer tipo de informação. 

Eis que então chega enfim o dia. Domingo de sol, Maracanã lotado, Flamengo favorito. Não não, não enlouqueci. Na verdade, a descrição só faz parte de um lugar comum ao "FlaxFlu", que não se concretizou nesse dia. Corrigindo: Domingo chuvoso, Engenhão nem tão cheio, e Fluminense favorito. Uma tentação pra esse torcedor fanático aqui ficar em casa, deitado no sofá, ainda mais depois de ter voltado de viagem. E para confirmar minha doce ilusão de que seria melhor ficar em casa, desfalque minutos antes do clássico. Apesar de não estar jogando bem, o Gaúcho sempre faz falta. Cheguei a soltar a célebre frase: "Ainda bem que tô em casa".

Mas o jogo começa, e mais um desfalque. Léo Moura sai machucado. "Pronto, agora sem o Léo? F...". Ai me vem a história da luz, melhor dizendo, da falta dela. E o tempo passa e nada de jogo. Chega a chuva, mas não chega a luz. Um curto reinício, só pra mostrar como o árbitro já não iria atuar bem durante a partida. Depois de mais alguns minutos, finalmente, a bola volta a rolar. E não duro muito: gol do Fluminense. Impedido? Sim. Mas do que seria o futebol sem os erros de arbitragem? Felizmente ou não, faz parte, é uma simples questão sobre de que lado você está.

E não é que o Manto vestiu direitinho nele...
E o primeiro tempo assim foi. Confirmando meu engano de que estar em casa seria melhor.

Vem o segundo tempo, e com ele a emoção. E com emoção mesmo, afinal, conseguiu me tirar da preguiça que me assolava no sofá e quase me colocar em frente à televisão, quase de pé. Do ser calado e aparentemente sem vida do primeiro tempo, o gol do Thiago Neves me fez voltar ao torcedor que sou. Nervosismo, reclamações, xingamentos, instruções, e tudo em voz alta. Era o sinal de que o jogo tinha mudado, e que eu estava errado sobre ter ficado em casa...

E até chegar a cobrança de pênaltis, o velho clichê dos jogos decisivos para um torcedor fanático.

Nas penalidades, o sentimento de que, depois de tudo que tinha acontecido no jogo, não tinha como a vitória escapar. E não foi diferente. Vitória nos pênaltis, suada, batalhada. Com cara de Flamengo.

Ainda não sei como fui tolo de achar que daria errado. As circunstâncias perfeitas para o Flamengo mostrar sua essência estavam presentes: não era o favorito, estava desfalcado, e o adversário era favorito. Tinha gente dando até como certa a vitória tricolor. Mas como já dizia o tricolor Nelson Rodrigues, há de chegar o dia em que o Flamengo jogará sem jogadores,  sem técnicos, "bastará a camisa, aberta ao arco". 

Domingo o Flamengo demonstrou mais uma vez a força de sua camisa. Contra a soberba e a prepotência tricolor, sobrepôs-se a humildade e a vontade da camisa rubro-negra. Dando a cada torcedor que veste esse Manto o orgulho de ser Rubro-Negro.

Fui tolo no domingo passado, mas pro próximo eu prefiro deixar a tolice em casa, sozinha. O ingresso já tá garantido...

domingo, 10 de abril de 2011

Um-dois

Novamente o Futebol nos trouxe gestos nobres nesse fim-de-semana. Inúmeras partidas fizeram homenagens às vítimas do estarrecedor crime em Realengo.


O Vasco fez sua homenagem ontem. Hoje, Flamengo e Botafogo tiveram um minuto de silêncio emocionante no Engenhão. Sinceramente, nunca vi um silêncio tão respeitado quanto o que aconteceu antes do início do clássico. Em São Paulo, o Corinthians jogou com o nome das vítimas nas camisas.

A Presidente Paty também fez sua parte. Na última quinta-feira, foi ao hospital dar uma camisa do Mengão de presente ao menino Alan, de 12 anos, uma das vítimas não fatais do atentado.

O Futebol, pelo menos aqui no Brasil, é muito mais do que apenas um esporte. É um meio pelo qual busca-se propagar o bem, transmitir felicidade, e ajudar a nos confortar nesses momentos difíceis.

Volta com Vitória

Aproveitei as lições do professor Luxa e dei um tempo pra fazer um treinamento fora do agito diário. O Mengão Sem Freio Que Cala o Seu Amor foi nessa semana pra Atibaia e esse Flameguista Ululante que vos fala resolveu botar o blog em stand by pra poder se reorganizar.

O Bonde voltou a passar o rodo.
E como não poderia ser diferente, a massa clama pelo retorno. Claro que, no meu caso, obviamente não existe massa alguma querendo que eu volte a escrever, mas a Magnética já não aguentava mais ficar sem ver jogo do Mais Querido do Brasil. Eu não aguentava. Não ter jogo no meio de semana é muito chato. É muito sem graça ficar secando a arcorizada, mesmo que ela nos dê motivos pra rir, não curto muito. E como o Mengão Doutrinador de Times Pequenos ensinou ao time dos chorões como se joga o bom futebol, tive que vir aqui fazer meus comentários.

E já vou avisando, pra depois a arcorizada invejosa não reclamar, hoje eu tô aquele Rubro-Negro CHATO! Quase perdendo a racionalidade que gosto de usar quando o assunto é futebol.

E tenho motivos para tanto. O Bonde do Mengão Sem Freio veio com tudo hoje. Tudo bem que ganhar de time que só tem uma jogada não é isso tudo, mas que o Mengão passeou tranquilamente no gramado do Engenhinho, passeou! E com grande atuação dele: Thiago Neves. O cara realmente tá deixando pra trás qualquer lembrança da época que jogava no time de florzinha do Rio de Janeiro!

Thiago Neves mandou avisar: só não vale chororô!
Classificação garantida. O Bonde jogando bem. Já vejo o Carioca 2011 na sala de trófeus da Gávea (ao centro, com a Taça GB à esquerda e a Taça Rio à direita). Mas Carioca eu já to acostumado a ganhar (são 31 né?!). Então, já to pensando nas projeções pro Brasileirão. As possíveis voltas de Vagner Love, o Artilheiro do Amor, e nosso grande zagueiro de seleção, Juan, me enchem de esperança. Imagina esse time jogando redondo e ainda chegarem esses dois Flamenguistas natos. Juan lá atrás dando total segurança e Love pedindo música no Fantástico todo domingo! Eu vou precisar de remédio pro coração!

Mas como por enquanto não temos nada de concreto, melhor focar no Carioca, que ainda não tá lá na maior sala de troféus do Rio. Por hoje é isso, palmas pro Bonde Sem Freio, palmas pro Thiago Neves.

Loco Abreu, aquele abraço!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um-dois II


O Japão já foi assunto aqui, está sendo e será novamente em algum próximo post.

Eu não ia postar hoje, mas essa foto e o fato me surpreenderam pela velocidade. Além de solidários e respeitadores, eles são muito competentes.

O fato? Eles reconstruíram essa estrada destruída pelo terremoto em seis dias! Isso. "SEIS" e "DIAS".

E aí Congresso Nacional, qual a desculpa da vez?

domingo, 27 de março de 2011

Um-dois

1 - Formula One World Championship

Tava demorando pra F-1 voltar! E, como um bom fã, fiz um esforço pra acompanhar a primeira corrida do ano às 3h da matina.

Sebastian Vettel
O panorama que o GP da Austrália apresentou não foi muito diferente do ano passado. RBR dominando com Vettel. Ferrari e McLaren brigando pelo segundo lugar entre as equipes. E Mercedes não indo longe, mesmo com a presença do gênio Schumi (que não deve estar nada feliz nessa volta às pistas).

Quanto aos brasileiros, nada muito diferente e que nos empolgue. Pra quem conhece F-1, sabe que não podemos esperar muito de Massa e Rubens.

Minha aposta pra esse ano? Novamente, Sebastian Vettel. Vamos ter que continuar aturando a Alemanha...

2 - Bonde do Mengão Sem Freio volta a campo

Bonde Marrento do Mengão Sem Freio 
Hoje tem jogo do Mengão Doutrinador de Campeonatos Cariocas.

Pronto pra retomar a liderança do Grupo A, rumo à final da Taça Rio, o Mais Querido do Brasil conta com a volta de R10 e Thiago Neves e a aposta nos garotos da base. Acho que passaremos tranquilamente pelo time tricolor masculino do Rio de Janeiro.

Mais tarde, se tiver paciência, eu volto a postar sobre o jogo.

Vamos Mengão! Avante Mengão!

Voa canarinho, voa!

Há nove anos, eu via o Brasil ganhar o quinto título Mundial de sua história, num 2x0 brilhante contra a Alemanha. Na história da minha vida, era o segundo. E confesso que foi o primeiro em que acompanhei integralmente a Copa, até porque em 1994, com apenas 5 anos de idade, não pude gravar na memória muitos jogos além da final contra a Itália.

Hoje, um domingo de manhã, como naquele dia 30 de junho de 2002, mais um jogo da Amarelinha. Aqueles que me conhecem sabem que não sou o torcedor nº 1 no quesito entusiasmo com a nossa Seleção. Sempre disse, e continuo afirmando, que prefiro torcer pro Flamengo do que pra Seleção. Em questão de torcida, de estádio, o clima é outro, torcer pro próprio time é algo único pra mim. Entretanto, mesmo com essa minha menor empolgação, ainda não consegui não comemorar um gol do Brasil em toda minha vida.

Tudo bem que o jogo foi contra a pouco expressiva seleção da Escócia. Mas ver a Amarelinha em campo, demonstrando o seu bom futebol, é algo que ainda me arrepia e me emociona. O futebol é maravilhoso e a Seleção Brasileira é o seu auge. Não há o que discutir. Jogo da Seleção, mesmo que seja contra o adversário mais fácil possível, consegue ser assunto antes, durante e depois. É quase uma onipresença.

Essa nova seleção, que terá a grande responsabilidade de jogar a próxima Copa em casa, depois de 64 anos, obviamente ainda está em formação. Mas já conseguimos ver grandes promessas, jogadores que conseguem nos dar a esperança de mais um título Mundial, e melhor, em casa. 

Neymar, que ainda não é um jogador que me agrade tanto, seja pela sua personalidade ainda em formação, seja pelo seu futebol com excesso desnecessário de dribles, está começando a se desenvolver, tornar seu futebol mais objetivo.

Lucas, uma grande promessa, extremamente objetivo, com uma esplendorosa visão de jogo, com passes precisos, está começando a garantir a sua vaga na Copa de 2014.

Thiago Silva, que sim, deixou de ser promessa para ser realidade, um zagueiro clássico e de uma inteligência rara se comparado aos seus companheiros de posição, nos dá a tranquilidade de uma zaga segura.

Vou parar por aqui, porque se fosse falar de todos nossos grandes jogadores, acho que não conseguiria terminar esse post hoje.

Novamente, ressalto a maravilha e o entusiasmo que sinto ao ver o bom futebol da Amarelinha em campo. E, com um pouco de nostalgia, ainda faço uma pequena lembrança. Ronaldo deixa saudades, não importa quem use a camisa 9. Por muitos anos, talvez pela eternidade, ver a camisa 9 da Seleção nos tratá ele de volta à nossa memória.

Que essa Seleção se aprimore e consiga trazer inúmeros títulos. Melhor, troco todos os outros títulos pela Copa do Mundo. Não quero a Copa América, não quero a Copa das Confederações, não quero nada além dela. A Copa do Mundo. O auge. Ela tá querendo voltar pra cá e nós já estamos com saudade!

sábado, 26 de março de 2011

A nova cultura do Homem das Cavernas

Estava eu pensando no que dizer, e me deparo com algo que, apesar de um tempo considerável de existência, ainda me deixa espantado. Me refiro à cultura do "corpo perfeito", cultivada em qualquer academia da esquina (que aliás, concorre com a Igreja Universal de Deus na expansão quase que imperialista
pela esquina mais próxima da sua casa).

Mas, primeiramente, corpo perfeito pra quem? Perfeito pra quê? O conceito de perfeito é algo muito relativo, meu povo! O que é perfeito pra mim pode não ser pra você!

Porém, chegando ao foco, nada me chama tanto a atenção nesse contexto quanto o Homem das Cavernas. Sim, meu povo! Ele tá aí, e se bobear, ele tá do teu lado, é teu vizinho e tudo, dá uma conferida só. Ele sobreviveu às evoluções, manteve-se quase que intacto, preservou seus instintos mais primitivos, e voltou com uma presença grandiosa e imposta por sua força física.

Ele, que também precisa definir seu território, não chegou a urinar em círculos, mas definiu como seu novo habitat a Academia, estendendo seu território de conforto e moradia às boates, às lojas de suplementos alimentares e a algumas "farmácias".

O Homem das Cavernas é um ser bem sociável, desde que você goste das mesmas coisas que ele. Não venha com assuntos demasiadamente complexos, senão sua integridade física estará correndo riscos e você provavelmente será excluído socialmente na caverna, digo, academia.

Na verdade, eu cometi um erro. O Homem das Cavernas teve sim uma evolução, desculpem-me. Nessa nova cultura, a qual adaptou-se, ele não vive mais isolado no seu mundo, dentro da caverna, com um bastão na mão (a questão de puxar a sua fêmea pelo cabelo ainda está em observação, porém os indícios de que o fato ainda ocorre são grandes). Atualmente, o Homem da Caverna é menos arisco à sociedade e, frequentemente, anda em bando, quero dizer, grupo. Mas, como ainda é inflexível, continua sendo difícil sua aceitação em conviver com outros grupos (do mesmo tipo ou não).

Mas, não se enganem, como todos nós, apesar de possuírem defeitos, eles podem ser legais. Engraçados tenho certeza que são. Quando arriscam fazer comentários que não envolvam o peso do "ferro", tipo de suplemento ou o melhor anabolizante, arrancam gargalhadas (até de seus semelhantes que, obviamente, não entenderam o motivo da graça).

E antes que algum elemento do gênero acima descrito resolva me bater, não tenho nada contra quem vai às "acadimias" e cuida da saúde corporal. Acho importante e é até um hábito que um dia quero ter. O meu problema mesmo é com essa imposição cultural, esse culto ao "corpo perfeito". Essa busca inconsequente por esse status, chegando até a colocar em risco o princípio básico de qualquer atividade física, que é a busca por uma melhor saúde, me parece totalmente despropositada. 

E o pior é que do jeito que anda, ter o "corpo perfeito" é quase um pré-requisito para ser aceito ou não em certos locais ou por certas pessoas. E onde ficam os gordinhos, os magrinhos, os que cultivam aquela barriga de cerveja com tanto afinco? Também são pessoas legais, eu garanto!

domingo, 20 de março de 2011

Questão de Ordem Imperial

Que dominguinho sem graça, galera que fecha com o certo! Sem sol exuberante, sem Maraca, e sem o Mengão Doutrinador do Futebol Sem Freio mostrando sua habitual massacrante atuação. Definitivamente, um domingo que não tem cara de futebol e não tem cara de Rio de Janeiro!

Mas, mesmo que seja sem brilho, se tem algo que eu aprendi desde pequenino, é que domingo é dia de futebol. Então, por mais que haja outros assuntos a comentar, não me permito a falar de outra coisa senão do esporte bretão (até porque, demorou muito pra sair um post sobre futebol aqui no Firula, que absurdo, logo aqui!). Assim, devido à falta de bom assunto futebolístico no dia de hoje (claro, não me esqueci de nossa presidente, a querida Paty, mostrando ao maluquinho lá dos "estaites" quem é que manda por aqui. Boa presidente!), vou tecer meus comentários sobre essa discussão sobre a volta ou não do Imperador.

A princípio, concordo com o Luxa. O Adriano pode trazer problemas sim, não é um jogador estável, e adora uma farra. E entendo a posição de nosso técnico em querer manter a harmonia do nosso Bonde Sem Freio. Mas, vamos pensar um pouco. Muitas vezes no futebol é preciso arriscar. Afinal, como já dizia o velho ditado: "quem não arrisca, não petisca".

O Impera pode trazer suas habituais confusões, porém pode trazer seu ótimo futebol. Convenhamos que, aqui no Brasil, o Adriano é um baita de um centroavante. Esse fato é elementar, meu caro Luxa. Então, o que eu creio que deva ser feito, na minha humilde opinião, é tecer um contrato cheio de cláusulas de comportamento, de rendimento, e punir as possíveis indisciplinas e faltas. Se não der certo, ou se ele recusar o contrato, aí é tchau e bença, e a fita da Paty e do Luxa não vai ficar queimada com a Maior do Mundo.

Imagina o Adriano voltando e jogando o fino da bola, igual jogou em 2009! R10, TN e Impera! Se liga nessa, Magnética! Se isso der liga, é chance alta de levar Brasileiro, Copa do Brasil e a tal da Sulameriquinha (eu disse "chance alta", pros mais apressadinhos)!

Luxa e Paty, por favor, vamos parar com a palhaçadinha! Tenham mão firme pra contratar e, se necessário, dispensar o Adriano, vocês que mandam na parada aí!

Chega de historinha, que o Império Rubro-Negro receba novamente, de braços abertos, seu Imperador!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Publicidade x Propaganda

Como estudante e profissional do Direito, sinto-me na obrigação do esclarecimento social dos termos jurídicos. E nada melhor do que começar minha contribuição falando de um tema bastante em voga no Direito do Consumidor.

Sendo assim, passo a explicar dois institutos que são constantemente confundidos, tanto por nossa sociedade quanto por nossa imprensa. Aliás, vai uma crítica à essa última: parece-me que nosso corpo jornalístico não possui a mínima preocupação em usar os termos técnicos corretamente quando o assunto envolve o âmbito jurídico. Ô rapaziada, cadê a qualidade da informação?!

Primeiramente, vamos falar da propaganda, que considero a mais simples. Segundo a doutrina majoritária, ou seja, para a maioria dos autores da matéria consumerista, propaganda é a veiculação de informações de cunho político, como por exemplo, a propaganda eleitoral que vemos todo ano de pleito. Portanto, esse primeiro instituto tem a base de seu conceito na divulgação de informação de natureza política.

Chegando à publicidade, antes de explicar o instituto em si, volto a falar da falta de atenção quanto ao termo agora abordado. A palavra "publicidade" é frequentemente usada de forma imprecisa. Ora é utilizada com seu conceito técnico correto, ora é pronunciada como sinônimo de propaganda, e por uma terceira vez é usada como um conceito que engloba o termo "propaganda", como uma relação "gênero-espécie". Vimos acima que essa equiparação com a propaganda é errônea, visto que o primeiro instituto, apesar de semelhante, possui conceito diverso.

Iniciando a definição de publicidade, cabe observar que o instituto em questão divide-se em dois: publicidade enganosa e publicidade abusiva.

A primeira, basicamente falando, é aquela em que há informação inteira ou parcialmente falsa, que induza o consumidor ao erro sobre as características do produto ou serviço, conforme preleciona o artigo 37, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Quanto à publicidade abusiva, data venia, passo a transcrever o § 2º, do artigo 37, do CDC, o qual julgo ser auto-explicativo: "É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança".

Portanto, para quem lê esse cantinho aqui e se confundia com os termos explicados, espero que o texto acima tenha ajudado. Pretendo passar mais vezes por assuntos relacionados ao Direito do Consumidor, expondo conceitos básicos, para poder solucionar dúvidas e ajudar a todos que não estudam ou atuam na área.

Até.

PS.: Fica aqui uma rápida homenagem. Maria Antônia fez aniversário essa semana, mais precisamente no dia 16/03, quarta-feira. Pessoa essa que consegue me trazer uma paz singular e inigualável. Vózinha, meus parábens, te amo!

terça-feira, 15 de março de 2011

Lição Nipônica

Domingo, como de hábito, escutava um programa esportivo antes do Fla x Flu. Como a comunidade futebolística não é preocupada apenas com seus próprios assuntos, a equipe jornalística da rádio foi buscar informações sobre a tragédia que se abate sobre o Japão. Para tanto, entrevistaram o Levir Culpi, técnico brasileiro, que atualmente está treinando o Cerezo Osaka, time da Liga de Futebol Japonesa.

Em determinado momento de seu depoimento, Levir relata sobre a solidariedade e o respeito do povo nipônico perante a atual situação, dizendo que nunca tinha visto algo parecido. Contava, o técnico de futebol, que até aquele momento não tinha ouvido nenhuma notícia de alguém tentando se aproveitar do caos instalado.

E é essa a lição a qual quero dar ênfase. A lição da solidariedade e do respeito.

Por mais que a postura solidária e respeitosa, principalmente em momentos de crise, pareça ser um óbvio ululante, parte de nosso povo não demonstra saber ou se importar com virtudes tão nobres. E sempre precisamos lembrar que tais atitudes existem e também servem para serem constantemente usadas. Taí o povo japonês (pelo menos nesses dois pontos), com atos louváveis, que não me deixam mentir.

Mas voltando à nossa sociedade: para exemplificar essa ausência de nobreza (e digo nobreza de espírito, pois a do dinheiro não vale tanto...) que nos aflige, lembro do último desastre que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, inúmeras notícias sobre saques a mercados e lojas, sobre aumento do preço de produtos básicos, entre outros absurdos causados pelos mais primitivos instintos do animal homem, nos fizeram ficar novamente estupefatos com pessoas que tentam tirar vantagem até nas situações calamitosas. 

Por isso, é sempre bom frisar (mesmo que pareça clichê) que não ser solidário ao próximo é não ser solidário a si, não ter respeito ao próximo é não ter respeito a si. Afirmo que a não utilização das mencionadas virtudes, ou pior, o uso de atitudes opostas, é um retrocesso no caminho da evolução, meu povo!

Portanto, minha gente, vamos refletir sobre essa aula que o povo da terra do sol nascente nos dá sem nos cobrar nada. E além de aprender a lição, vamos começar a, efetivamente, colocá-la em prática!


PS.: Pra quem achava que o futebol ia tomar conta total do espaço, já vou avisando: vai mesmo! Mas claro que vou fazer um esforço pra que isso aqui se torne uma miscelânea de assuntos, como foi feito nesse 2º post.

domingo, 13 de março de 2011

Olha o gol!

Gol! Ou melhor dizendo, nasceu!

Depois de um tempo enrolando e com alguns incentivos, eis que surge o local onde pretendo escrever todas as besteiras que penso. Bem, todas não, somente as publicáveis.

Primeiro, vou explicar o surgimento do nome. Sim, lutei, relutei, mas me rendo. O nome é bom, não, bom é pouco, genial. Em busca pela alcunha que pretendia dar a este blog, pensei, pensei, e pensei mais algumas vezes, mas não conseguia encontrar nada que realmente me agradasse. Até que certa pessoa, a qual possui grande influência na criação deste canto aqui (e merece até o título de madrinha deste blog!), me veio com esse nome. A princípio, gostei. Mas por certos conceitos meus, sobre alguns indivíduos de nossa sociedade, não quis usá-lo. Cansado de procurar nomes, cheguei à seguinte conclusão: "e daí o que os outros fazem e pensam?". Enfim, me rendi.

Ah, sim! Já ia me esquecendo. A fonte? "O Futebol - Chico Buarque".

Antes de finalizar a certidão de nascimento do querido "Firula Exata", vou falar do porquê desse título para o blog. 

Buscava algo que sintetizasse bem dois grandes gostos meus: o samba e o futebol. Acho que a escolha foi boa. Porém, quero fazer um adendo. Ter escolhido "Firula Exata", para os mais desatentos, não quer dizer que eu seja fã do futebol que vive somente do drible. E por isso que gostei tanto da expressão. Porque ela é exata, certeira, sem exageros. Sou grande fã do futebol arte, do futebol com objetividade, do drible que resulta no momento auge do nosso esporte bretão. 

Portanto, que fique claro: firula sim, mas Firula Exata!