sexta-feira, 27 de maio de 2011

27 de maio de 2001



Passaram-se dez anos, mas sinto a emoção como se o gol tivesse acontecido ontem. O vídeo é daqueles que qualquer rubro-negro consegue ver 24 horas por dia, 07 dias por semana, e ainda assim não se cansar. É de arrepiar. É de fazer chorar até quem possui 04 Copas do Mundo. O próprio Zagallo disse: "A emoção era de uma final de Copa do Mundo".

As inúmeras narrações, como a de Luís Penido, Luiz Carlos Júnior, José Carlos Araújo, Luís Roberto, fazem ainda hoje qualquer rubro-negro ficar arrepiado e sentir uma nostalgia das mais felizes e sublimes.

Lembro-me perfeitamente. Por não ter conseguido ir ao jogo, vi em casa com meu pai e meu irmão. Tinha meus 12 anos e já era um autêntico Flamenguista Fanático, um apaixonado incondicional pelo Manto Rubro-Negro. E como aprendi desde cedo com meu pai, o jogo só acaba quando o juiz soa o apito, Flamenguista que é Flamenguista acredita até o último segundo. E não foi diferente. A falta parecia, e era, a última oportunidade de levar o título. Não me contendo em ficar sentado no sofá da sala, quase me ajoelhei, fiz figa e pedi a ajuda de São Judas Tadeu. Os segundos que se passaram entre a batida na bola e a rede estufada foram a prévia de um êxtase que não cabia dentro de mim. Corri por toda a casa, fui à rua, e como não podia ser diferente, estava cheia de pessoas no mesmo estado de espírito que o meu. Dali pra frente foi só comemoração, e uma imagem que ficou para a eternidade. Pelo menos para mim, a imagem da bola fazendo a curva e entrando perfeitamente no ângulo ficará para sempre em minha memória. Até hoje, ao escrever essas palavras, ao rever o lindo gol, fico arrepiado. Não consigo encontrar palavras precisas para descrever exatamente o que sentia. Uma emoção que somente o futebol é capaz de proporcionar.

O Sérvio Mais Querido do Brasil

Dejan Petkovic, ao marcar aquele gol, entrou para uma lista seleta de ídolos rubro-negros. Uniu-se à Zico, Leandro, Júnior, Romário, Zizinho, entre outros Monstros da História do Flamengo.

Uma década não foi suficiente para enfraquecer, ou muito menos apagar, a emoção daquele gol. Um momento que ficará para a eternidade do Clube Mais Querido do Brasil. 

Pet, a camisa 10 ficará marcada com seu nome. Muito obrigado!


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